SONETO
Luiz Felipe Horta
No meu coração não há catedrais.
Nele, há somente uma capela.
Ao invés de vitrais, uma janela
E as imagens dos que amo mais.
Amo um amor moderno
Um amor sem rigor, sem métrica,
Algo sem padrão, sem técnica,
Pois não uso "blacktie" nem terno.
Faço versos ao acaso,
Não tenho hora, tenho tempo.
Ainda é cedo, eu nunca atraso.
Quem diria, eu, um simples mortal,
Aos atropelos e esbarrões, escrevi
Um humilde, mas um soneto formal.
ESSE ESPAÇO É SEU. MANDE SUA POESIA PARA rubdorfi@ibest.com.br QUE ELA SERÁ PUBLICADA COM MUITO PRAZER.
Um comentário:
Pois é. Nos anos vinte os bistrós parisienses tinham os grandes escritores e poetas. Creio que no boteco da vida somos poetas embriagados pela musa etilica. A poesia, inclusive esta, torna mais celebre nossa vida boemia e cria os versos que ousamos beber com o coração, pois a razão, graças à BACO, está de cirrose. Enquanto isto, long life to the poetry. Tenho bebido. melhor tenho dito. William Spangler - Bar Serenta Diamantina.
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