sábado, 30 de março de 2013

CINETERAPIA

AS PONTES DE MADISON(THE BRIDGES OF MADISON COUNTY) –Edição especial Terapiadecutuvelo

Francesca era uma dona de casa vivendo em Madison. Com a sua morte, seus filhos descobrem, através de cartas que ela deixou, seu envolvimento com um fotógrafo profissional que visitara a cidade a fim de fotografar suas pontes. O romance ocorreu durante uma viagem que a família fez e que Francesca ficou em casa. O filme tem Meryl Streep e Clint Eastwood que também é o diretor. Na trilha sonora JOHNNY HARTMAN canta FOR ALL WE KNOW.(não é aquela dos Carpenters)

BELO HORIZONTE JÁ FOI ASSIM

A foto acima é do Colégio Mineiro, predecessor do Colégio Estadual. Quem conheceu o prédio, como eu, sabe que ele era lindíssimo; leve, com colunas clássicas e espaços arejados. A construção, incluindo salas de aula e demais espaços, ocupava o quarteirão compreendido pela av. Augusto de Lima; Rua Ouro Preto; Rua Guajajaras e Rua Paracatu.

Na esquina de Rua Ouro Preto e Rua Guajajaras havia uma quadra utilizada pelos primeiros tempos do Ginástico, clube de basquete, hoje no alto da Av. Afonso Pena.(jogávamos peladas por lá, vez ou outra)

Um dia, as “ôtoridade” resolveram dar um pontapé(outro) na história de Belo Horizonte. Demoliram aquela obra de arte e construíram um desperdício de cimento; um horroroso e agressivo ataque ao bom gosto e à arquitetura, chamado Fórum Milton Campos.

NUNCA SEREMOS RESSARCIDOS DE TAMANHA IMBECILIDADE!

PAISAGEM URBANA

FOTO - MÁRCIO PEREIRA

OLHAR FEMININO

Pela rua - Gizelda Morais
Caminho pela rua...
quantos destinos cruzam-se comigo,
quantas vidas diferentes de outras vidas,
quantas faces diferentes de outras faces...

Vou passando por muitos
(enquanto eles também passam por mim)
e perscruto seus gestos, seus modos, seus olhares.

Vejo gente sorrindo,
vejo gente cansada,
gente altiva, gente humilde, gente triste...
não vejo alguém chorando,
mas, quanta gente choraria o pranto
guardado, se não fosse a vergonha
de chorar pela rua.

Na rua passa tudo, passam todos
passa a noite, o silêncio, o barulho,
até os mortos passam pela rua.
E suas casas, suas luzes, suas pedras
também olham, perscrutam e testemunham
a tudo e todos que passam
pela rua.
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