Primeira linhagem 'brasileira' de células embrionárias é só começo do desafio
Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo
A ciência brasileira tem muito a comemorar com o anúncio da criação da primeira linhagem nacional de células-tronco embrionárias humanas (ou CTEHs, para encurtar), mas é melhor que os pacientes esperançosos com possíveis terapias envolvendo as CTEHs controlem seu entusiasmo. O caminho entre o começo da pesquisa básica e a clínica é longo, tortuoso e talvez nem termine com tratamentos baseados nas próprias células embrionárias, embora elas sejam cruciais para entender o processo de construção e reconstrução de tecidos e órgãos. Com toda nova alternativa terapêutica parece que existe uma oscilação nas expectativas. Primeiro as pessoas acham que aquilo é uma panacéia, capaz de curar qualquer doença; depois, com os obstáculos que vão surgindo, parece que a estratégia não vai servir para nada; e finalmente a coisa fica mais equilibrada e as pessoas percebem que se trata de uma estratégia interessante, mas não mágica. Por enquanto, as células-tronco ainda estão no primeiro estágio", afirma Nance Beyer Nardi, pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que trabalha com o tema.
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