O Homem -
Iza Calbo
Não me lembro da cor dos teus olhos,
Mas acho que era clara
Como nas manhãs em que não acordo.
Toquei o teu corpo como há muito não faço.
Caminhamos em praias quase desertas
E comemos frutos vermelhos e gigantes
Como os teus beijos.
Passamos dois dias entre mãos e pernas dadas
E, como acontece nos sonhos, acordei.
Não foi um acordar comum,
Daqueles de espreguiçar a alma.
Foi um despertar com jeito, cor e sabor de saudade.
Então, voltei à cama na esperança de reencontrar-te.
Mas não.
Havia acabado.
Nem um telefonema
Nem um contato,
Apenas a certeza de que uma fresta de esperança
Há de, algum dia,
Cruzar a janela.
E, sozinhos e apaixonados,
Nos deitaremos de novo no chão da casa vazia sem pensar em nada.
Mas acho que era clara
Como nas manhãs em que não acordo.
Toquei o teu corpo como há muito não faço.
Caminhamos em praias quase desertas
E comemos frutos vermelhos e gigantes
Como os teus beijos.
Passamos dois dias entre mãos e pernas dadas
E, como acontece nos sonhos, acordei.
Não foi um acordar comum,
Daqueles de espreguiçar a alma.
Foi um despertar com jeito, cor e sabor de saudade.
Então, voltei à cama na esperança de reencontrar-te.
Mas não.
Havia acabado.
Nem um telefonema
Nem um contato,
Apenas a certeza de que uma fresta de esperança
Há de, algum dia,
Cruzar a janela.
E, sozinhos e apaixonados,
Nos deitaremos de novo no chão da casa vazia sem pensar em nada.
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