PLENITUDE - Eliana Teixeira
Deixem-me ser como aquele rio:
Nunca o mesmo rio a cada segundo
E, ainda assim, água
Como todas as águas
De todos os rios
- É sabedoria pura sua essência intacta
Deixem-me ser como os seixos
Que rolam em seu leito
Com suas formas perfeitas
-Mistério guardado
No silêncio profundo do tempo
Deixem-me ser como as árvores
Em suas margens
Cujas folhas fingem cair e renascer
De tempos em tempos
Deixem-me ser como os pássaros
Deste cenário
Que não precisam disputar o azul do céu
Para serem livres
Também sou essa paisagem
Sei que sou feita de água, pedra,
Árvore e pássaro
Também eles são feitos de mim
Somos todos a página de um mesmo livro
No mistério inexplicável do tempo.
Deixem-me ser como aquele rio:
Nunca o mesmo rio a cada segundo
E, ainda assim, água
Como todas as águas
De todos os rios
- É sabedoria pura sua essência intacta
Deixem-me ser como os seixos
Que rolam em seu leito
Com suas formas perfeitas
-Mistério guardado
No silêncio profundo do tempo
Deixem-me ser como as árvores
Em suas margens
Cujas folhas fingem cair e renascer
De tempos em tempos
Deixem-me ser como os pássaros
Deste cenário
Que não precisam disputar o azul do céu
Para serem livres
Também sou essa paisagem
Sei que sou feita de água, pedra,
Árvore e pássaro
Também eles são feitos de mim
Somos todos a página de um mesmo livro
No mistério inexplicável do tempo.
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