Bela Adormecida está morta - Jurema Barreto de Souza
Entram pelas janelas
heras e espinhos agudos.
Na penumbra apenas miragem
do que foi sonho.
Bela Adormecida está morta
sem carruagem de abóbora
quebrado o sapato de cristal
o castelo encantado
dissolve-se no silêncio
O príncipe apaixonou-se pela bruxa
quando a viu na capa da Playboy
Depois arrancou o coração dele
e o deu de comer ao dragão
que tornou-se pedra
e está no jardim central
da cidade do faz-de-conta.
E foi-se a coragem de lutar
a lembrança do beijo e do amor.
Bela a Adormecida está morta
sem fadinhas salvadoras
sem final feliz.
Só a roca do tempo gira
fiando um sono eterno.
heras e espinhos agudos.
Na penumbra apenas miragem
do que foi sonho.
Bela Adormecida está morta
sem carruagem de abóbora
quebrado o sapato de cristal
o castelo encantado
dissolve-se no silêncio
O príncipe apaixonou-se pela bruxa
quando a viu na capa da Playboy
Depois arrancou o coração dele
e o deu de comer ao dragão
que tornou-se pedra
e está no jardim central
da cidade do faz-de-conta.
E foi-se a coragem de lutar
a lembrança do beijo e do amor.
Bela a Adormecida está morta
sem fadinhas salvadoras
sem final feliz.
Só a roca do tempo gira
fiando um sono eterno.
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