Bicho
Esquisito - Raquel Naveira
Poeta é cão perdigueiro
Farejando tudo:
Até no lixo
Encontra cacos de estrela.
Poeta é inseto de antena,
Captando sons,
Imagens,
Mensagens telepáticas.
Poeta vive procurando rastros,
Códigos cifrados,
Hieróglifos em rosetas.
Poeta vive deixando trilhas,
Caindo em armadilhas,
Desvencilhando-se de teias.
Poeta vive catando sinais,
Atento a gestos, a gosmas,
A gemidos no vento.
Poeta é bicho esquisito,
Meio cachorro,
Meio mosquito,
E com mania de perseguição.
Poeta é cão perdigueiro
Farejando tudo:
Até no lixo
Encontra cacos de estrela.
Poeta é inseto de antena,
Captando sons,
Imagens,
Mensagens telepáticas.
Poeta vive procurando rastros,
Códigos cifrados,
Hieróglifos em rosetas.
Poeta vive deixando trilhas,
Caindo em armadilhas,
Desvencilhando-se de teias.
Poeta vive catando sinais,
Atento a gestos, a gosmas,
A gemidos no vento.
Poeta é bicho esquisito,
Meio cachorro,
Meio mosquito,
E com mania de perseguição.
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