A Sós - Gerana Damulakis
Talvez não haja mais
o que escrever.
Muito menos,
o que rimar.
Até a Terra sapiente
fica girando
sua ignorância.
Talvez não haja mais
por quem se apaixonar.
Muito menos,
a quem amar.
Até a coruja,
no galho a espreitar,
nada sabe da noite.
Noite ou dia,
aqui ou lá,
não importa onde,
quando: ninguém.
Talvez não haja mais
o que escrever.
Muito menos,
o que rimar.
Até a Terra sapiente
fica girando
sua ignorância.
Talvez não haja mais
por quem se apaixonar.
Muito menos,
a quem amar.
Até a coruja,
no galho a espreitar,
nada sabe da noite.
Noite ou dia,
aqui ou lá,
não importa onde,
quando: ninguém.
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