Nélida Piñon diz que nunca traiu "amor pela literatura"
MADRI – Dotada de grande imaginação, essa "virtude excepcional que compensa qualquer carência e complementa os sonhos", a escritora brasileira Nélida Piñon evoca seus primeiros anos de vida em "Coração Andarilho", um livro de memórias que reflete seu amor pela literatura e pela "aventura da civilização".
"Acho que nunca traí meu extraordinário amor pela literatura, não só pela que eu faço, mas pela que é patrimônio da humanidade", disse Nélida, em entrevista à Agência Efe.
(leia mais em: ultimosegundo.ig.com.br/cultura)
Soneto de Fidelidade
Vinícius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
in www.pensador.info
Um comentário:
Quando me casei, na Igreja dos Profetas, em Congonhas, na momento em o padre disse: estão casados, ouvimos este sonetodeclamado pelo seu autor, o Poetinha.
Deu sorte pois estou casado 36 anos com a Deuiza, primeira e única.
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