Clausura
Márcia Rosa
De que me serve ser feliz
Se não posso alardear?
De que me serve este sorriso estampado?
De quê?
Acordar, dormir, viver
Ser feliz o dia todo
E não poder escancarar
Não poder abrir as portas do castelo
Amigos secretos
Conversas ocultas
Mensagem cifrada ao pé do ouvido:
A felicidade mora comigo...
Palavras sinceras
Cortantes e certeiras
Direto no rumo do coração.
Felicidade!
Beijos que se beijam
Corpos que se pedem
Mãos que se tocam incessantemente
E nem sequer um anúncio
Segredo
Não pode contar.
FAÇA COMO A MÁRCIA ROSA - mande sua poesia para rubdorfi@ibest.com.br, que ela será publicada aqui.
2 comentários:
Márcia, gostei.
Clausura não é prisão, vc pode sair dela quando quiser.
Que bom que você gostou, Assis!
Obrigada pelo carinho.
beijor pra você e pro insano mor!
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