CARTÃO DE VISITA

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PAISAGENS DE MINAS - Conceição das Pedras

domingo, 1 de junho de 2008

ANGU COM FARINHA

A semana começou com o debate sobre a Amazônia. Mais uma vez o discurso de palanque é só discurso de palanque.
Dizer que a Amazônia é nossa é de uma inutilidade sem limite. Quando é que ela não foi? O blá, blá, blá é pura retórica no seu pior significado.
Às vésperas de sua morte o senador Jeffeerson Perez discursou em plenário e disse algo parecido: Não temos que nos amendrontar com os estrangeiros que cobiçam a Amazônia. Nosso medo há de ser conosco: grileiros, fazendeiros, agricultores, desmatadores, brasileiros que não respeitam nosso patrimônio.
Dizer que a Amazônia é nossa, soa como uma relação de amor e ódio. É como se o marido declarasse todos os dias seu amor pela esposa e logo em seguida a agredisse com violência de irracional.
A Amazônia é nossa. Só nós podemos destruí-la como temos feito sistematicamente. Ela é só nossa. Podemos fazer o que quizermos com ela, somos um povo soberano. É isso? É esse o discurso?
É muita perda de tempo.

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