ANGU COM FARINHA
Poderíamos falar sobre o surto de febre amarela que o governo insiste em negar.
Ou comentar sobre o contrato pelo qual o país está negociando a compra de quatro submarinos de ataque.(afinal temos que temer as poderosas marinhas paraguaia e boliviana).
Ou sobre a farra com os cartões corporativos, pagando despesas pessoais de agentes públicos, às nossas expensas.
Ou, ainda, sobre a proibição de venda de bebida alcoólica à beira das estradas federais, “autêntica perfumaria” destinada ao fracasso, como já ocorreu com leis semelhantes em Minas Gerais e São Paulo.
Mas, penso, que o pior está no desmatamento indiscriminado da Amazônia, sem que qualquer ministro da área tenha encontrado uma explicação plausível, convincente, lógica ou verdadeira para tanta agressão.
Os ministros do meio-ambiente, do desenvolvimento agrário e da agricultura preferiram culparem-se uns aos outros. Como diz a sabedoria popular:“filho feio não tem pai”.
Imaginem quem fez declaração sobre o assunto com a seguinte frase:“ninguém é culpado”.
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