
Volta à casa
Fabiana Guaranho
Só,
Na escuridão da boca
Da calada da noite,
Nua.
Ouço as flores que me falam.
E eu entendo o que dizem...
Portas e janelas
Contam-me histórias
Contos de cantos do mundo.
Pássaros choram e murmuram
E eu entendo o que dizem...
Pelas frestas abertas
Das rachaduras das paredes,
Escuto vozes passadas.
Choros, risos e lágrimas.
E eu entendo o que dizem...
Pelo ranger do assoalho
Escuto conhecidas pegadas
Lembranças me assustam
Reconheço dois olhos aflitos...
E eu entendo o que dizem.
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Um comentário:
Rubem, obrigada pela homenagem. Bejos Fabiana
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